No país em que vivemos, ser
diferente muitas vezes significa ser rotulado.
Se és tímido(a) e/ou falas pouco,
és uma pessoa esquisita.
Se gostas de punk e vestes-te de
uma forma pouco convencional, és de novo rotulado como uma pessoa estranha.
Se tens uma religião distinta da
religião comum do meio em que nos encontramos, és rotulado também.
Enfim, se és estrangeiro,
homossexual, se tens manchas ou marcas na pele, se tens algum membro amputado,
se andas numa cadeira de rodas… Se algum destes exemplos se encaixam em ti,
deves viver, provavelmente, numa condição um pouco cómoda, socialmente falando.
Os deficientes físicos, visuais,
auditivos, os deficientes mentais, são todos diferentes do que se considera
como normal. Mas o que é ser normal?
Eu até hoje ainda não descobri, nem
obtive resposta satisfatória. Pude concluir apenas que, ser "normal",
num determinado grupo, é encaixar-se num determinado padrão pré-estabelecido
pelo próprio grupo e cuidar para que as suas peculiaridades não se expandam a
ponto de te retirares fora dessa classificação. Nós odiamos estar fora dos
padrões, odiamos ser julgados, ser “mutilados” por olhares alheios, odiamos ser
diferente e odiamos quem é diferente. Peço desculpa pela forma talvez um pouco
exagerada em que referi alguns factos, mas essa é a verdade, aceitemos ou não.
Eu sinto isto tudo na pele.
SOMOS TODOS IGUAIS!
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